Em fevereiro deste ano, as fãs de brechós ganharam um novo espaço virtual. É o “Já deu o que tinha que dar”, da jornalista paraense Lene Tavares, que segue a linha do bom, bonito e barato.
Com peças em bom estado de conservação e preços acessíveis, o “Já deu”, ainda recente no mercado virtual, tem 29 seguidores e pouco mais de 50 peças postadas - cerca da metade já vendida.
Quando Lene percebeu que tinha pouco armário para muitas roupas e acessórios, e as peças ainda estavam em ótimo estado de uso, teve a iniciativa de fazer seu próprio brechó. A jornalista também notou que há demanda por esses produtos e a ideia se tornou, como ela mesma define, uma diversão lucrativa.
“Lembro que lia e via reportagens sobre brechós e das preciosidades que a gente podia ‘garimpar’ nesses espaços. Até conheci alguns aqui em Belém, mas me decepcionei com o ambiente e o estado de conservação dos produtos oferecidos neles. Foi quando comecei a usar a internet e descobri os brechós virtuais. Foi uma agradável surpresa”, conta Tavares, que aponta como vantagem do ambiente virtual a organização e a segmentação de público, tendo brechós para todos os gostos. “Sem contar que você acaba conhecendo gente de todo o país e aumentando o círculo de contatos e, em alguns casos, até de amizades”.
